S E T Ó T I C A
Durval Carvalhal
“Mãos à obra, POETAS, que a Poesia relaxa e provoca o riso. E o riso areja o cérebro e desopila o fígado”.
É na aspereza da vida real
Que aprendemos melhor
A enxergar as distorções
Da vida humana.
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Desnutrida
Sem vestes e
Sem abrigo.
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Também é verdade
Que, paralelamente
A essa trilogia carencial,
Surge a necessidade de
Teatrar
Cantar
Dançar
Pintar
Fotografar
Cinemar
Poetar
IV
Em cada verso, um sonho
Em cada filme, uma imagem indelével
Em cada foto, uma realidade apurada
Em cada tela, uma denúncia
Em cada passo, uma libertação
Em cada música, um desafio
Em cada cena, um grito de esperança.