SÓ O HOMEM
À Lab Durval Carvalhal Eu nasci criança pura De cor lindamente negra, Mas cresci com amargura, Resultado da vil barreira. II Andava livre e preso pelas ruas E todas as portas se me fechavam, Porque a minha cor era negra, Era o que sempre especulavam. III Ergui a cabeça e continuei a marcha Para a guerra que o porvir preparava, E esse porvir já é a grande realidade, Que todo homem livre esperava. IV Somos de uma linda raça, a negra, Somos iguais à outra raça, a branca, E o índio completa a bela trilogia Da formação étnica brasileira. V Agora, não há mais negro. Agora, não há mais branco Agora, não há mais amarelo, Agora, só há o HOMEM. Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 02/08/2012
Alterado em 19/12/2019 |