O PMDB E SUA VOCAÇÃO POLÍTICA Acho Josias um grande analista político. Gosto de lê-lo. Sobre o PMDB, ele escreveu um artigo crítico primoroso sobre a postura do partido, que é uma verdadeira fotografia de organização que não busca ou não luta para chegar ao comando na nação brasileira. Não lança um candidato; prefere organizar-se como "federação de lobbies" para fornecer "estabilidade congressual". Inversamente ao notável jornalista Josias de Souza, não vejo nisso uma involução partidária, um retorno às cavernas. Pelo contrário, senão vejamos: Política é poder; exercê-lo é morar em casa com telhado de vidros. É como o gerente de uma organização que é responsável por tudo de bom ou de ruim. Todos os fatos concernentes ao governo federal levam a rubrica da Senhora Dilma Rousseff ou do PT, que assumem todos os bônus e ônus perante o País e o mundo. Matreiramente, o PMDB prefere a vice-presidência, porque saboreia gulosamente os bônus, deixando, para o governo, os ônus, as críticas, os protestos, as passeatas, as culpas e o desgaste perante a população. Quer dizer: O PT soa batendo palmas, enquanto o PMDB soa sambando. Isso é esperteza política e não involução. Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 03/03/2013
Alterado em 03/03/2013 |