QUANDO VOCÊ MORRER (À Lúcia)
Quando for morrer,
Avise-me, pétala minha, Para que eu possa fenecer Antes do amor que definha. II A vida sem seu calor Será uma dose de tédio, Com gotas de dor, Um mundo sem nédio. III
Sal grosso a granel, Misturado com solidão Um gosto de fel Um viver sem emoção. IV Será a morte do paraíso, O reino do inferno, Cáustico verão sem inverno É de você que preciso. V
Só contigo, converso Neste meu universo; E se o destino for perverso, Meu poema não terá verso. Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 22/08/2015
Alterado em 29/07/2021 |