SOBRE A MULHER E SUA EVOLUÇÃO SOCIAL
Durval Carvalhal Na pré-história, o papel da mulher era muito significativo, aproximando-se do matriarcado; era elevada à categoria de divindade. “Vestígios paleolíticos revelam que o feminismo ocupava um lugar primordial [...] foram encontradas estatuetas femininas, pinturas e objetos que cultuavam a mulher como um ser sagrado”. Em Pequena História da Economia, R. Haddock Lobo destaca que as “modificações advindas nos costumes influíram para [...] que as mulheres fossem juridicamente igualadas aos esposos”. Mas o patriarcado prevaleceu logo, logo nos quatro cantos do mundo, e houve um longo e longevo caminho a percorrer para ela transformar-se em supermulher, mulher cidadã plena e cabal, sujeito de direitos e deveres, e não apenas dona de casa cuidadora de criança. Hodiernamente, a mulher abandonou definitivamente a velha figura de “rainha do lar” para ser protagonista da vida social: as mulheres são professoras, advogadas, médicas, operárias, economistas, enfermeiras, policiais, bancárias, domésticas, funcionárias públicas, atletas, delegadas, diretoras, chefes e afins. E quem ganha com essa evolução feminina é a própria humanidade. É só cada homem sensato se perguntar, a si próprio: Se casado: O que seria da minha qualidade de vida, se minha esposa não trabalhasse, ajudando no fortalecimento do orçamento doméstico? Se filho: Se a minha mãe não trabalhasse, como eu poderia ter tranquilidade para viver e me dedicar aos meus estudos? Se irmão: Se apenas meu pai trabalhasse, eu teria que trabalhar logo cedo para sobreviver e, dificilmente, eu e meus irmãos daríamos continuidade à nossa formação educacional. Hoje, vivem-se novos tempos! Nova vida que se impõe à mulher. Vida dura, sim, mas prazerosa e libertadora com uso pleno da liberdade de ser, de ir, de ficar e de vir. Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 13/03/2017
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