SALVADOR, RIO DE JANEIRO E TODO O BRASIL, UM
INFERNO SÓ. Durval Carvalhal Na porta de um grande supermercado de Salvador, agora de manhã, 03 de abril de 2018, passava um representante comercial andando. Uma moto com dois bandidos parou; desceu um meliante, exibiu-lhe na cara um revolver grande, tomou-lhe o celular, tapou a placa e os dois se mandaram. Sábado passado à tarde, em uma padaria a 500 m da minha casa, mataram um vizinho e levaram seu carro. Quando passei, o corpo estava estendido no chão, rodeado de policiais e curiosos. Tive vontade de fazer o retorno e voltar para casa. Mas, fui a um supermercado. Ao retornar, parei em uma sinaleira já de noite. Um flanelão veio em minha direção. Recusei o serviço. Ele insistiu. Engatei a primeira e ele gritou: "Peraí, não vou fazer nada com você, não". Vesti-me de Fittipaldi e nem polícia me pegaria. A vida contemporânea está assim: uma ilha cercada de perigos por todos os lados. Não digo adeus; mas, raramente teatro, concertos, barzinhos, restaurantes, vernissages, passeios, praias, cinemas, saraus, almoços, jantares, conferências, debates e afins. Além da falta de estacionamento, o perigo é iminente. Como o diabo quer. “Um levantamento do Escritório sobre Drogas e Crime da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que Salvador é a 13ª cidade mais violenta do mundo”. http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/onu-aponta-salvador-como-a-13a-cidade-mais-violenta-do-mundo/ Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 03/04/2018
Alterado em 03/04/2018 |