Durval Carvalhal Sabe-se que entrevistador não deve constranger entrevistados, foi o que aprendi nas faculdades. Como tudo muda, devo estar obsoleto.
Ontem, 28/08/2018, a Globo entrevistou o presidenciável Jair Bolsonaro. Foi uma discussão tosca, nervosa, hilariante. Parecia reunião condominial, cujos condôminos se atritam raivosamente. Entre outros temas, a emissora explorou a suposta desigualdade salarial feminina, como se fosse uma injustiça plantada à revelia da egrégia Justiça do Trabalho e do Ministério do Trabalho. Demonstraram ignorar que estatística é para ser analisada e não especulada. As mulheres gostam mais de áreas que remuneram medianamente, como recursos humanos, magistério, pediatria, enfermagem, empregada doméstica, dermatologia, etc. Em média, 75% desses profissionais são femininos. Por outro lado, quase 80% dos homens têm escolhido profissões mais duras ou rendosas, como engenharia, pedreiro, cavador de fossa, cirurgião plástico, cirurgião geral, ortopedia e afins. Portanto, ninguém é culpado, senhores jornalistas. Leia: https://www.pragmatismopolitico.com.br/2018/08/bonner-enforcado-jn-bolsonaro.html?utm_source=push&utm_medium=social&utm_campaign=artigos Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 29/08/2018
Alterado em 29/08/2018 |