COMO ANTIGAMENTE
Durval Carvalhal
Ontem, sexta, 15 de fevereiro, retornei aos áureos tempos da juventude, quando tinha o hábito diário de ir a eventos artístico-culturais: shows, filmes, peças, vernissage, saraus e afins.
Fui ao pequeno, mas confortável Teatro Sesi, no boêmio bairro do Rio Vermelho, Salvador. Apesentava-se o majestoso Grupo Púrpura, com protagonismo fantástico das cantoras e instrumentistas Rita Tavares, Maria Mitozo e Tita Alves, no alegre espetáculo “Show Linha da Vida”.
Foi um momento agradabilíssimo, cheio de magia e alto astral. O público se deliciou com um repertório que causou emoções e reflexões sobre a existência humana, ora com músicas lentas, ora com músicas intensas. O cenário colorido derramava luzes sobre todo o teatro. Foi uma festa e tanto.
No final, a extrovertida e simpática Rita Tavares desceu do palco para agradecer aos fãs. Na minha vez, perguntou se tinha gostado. Respondi-lhe que foi um espetáculo raro, altamente qualitativo e que fazia muito tempo que eu não assistia algo igual.
Ela agradeceu-me, abraçou-me e na saída, na parte externa do teatro, ia começar a apresentação de outro artista baiano criativo e talentoso, Alexandre Leão. Mas, não havia mais mesa vazia. Tentei negociar com a bilheteria que nós ficaríamos de pé para ver o evento. Não foi possível.
Logo adiante, havia voz e violão no "Restaurante Cheiro de Pizza". Só havia uma mesa livre, bem perto da cantora. Sentamos; e enquanto a cantora Nanda Faria desfilava uma eclética seleção de belas canções, com sua voz afinada e maviosa, eu bebericava meu Whisky com a novidade da casa: Filé Mignon à Francesa...
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